domingo, 2 de maio de 2010

Alice no Pais das Maravilhas - Referencias

Ola gente!!! Tentei fazer algum post sobre make e afins hoje mas nao deu, passei boa parte do dia fora e quando consegui um tempinho livre, fiquei curtindo minha pequena...
Mas pra nao deixar os maravilhosos leitores do blog desamparados nessa noite de domingo e aproveitando que "Alice in Wonderland" estreou ha pouco no Brasil, encontrei essa materia bem interessante na net, que ajuda a entender melhor a viaaaagem que eh esse filme. Eu assisti a versao da Disney quando era pequena e achava tao estranho, nunca foi um dos meus desenhos favoritos. Mas a versao de Burton eh muito convidativa e me deixou bastante curiosa, tambem pelo fato de o filme ser exibido em 3-D e de ser especial ao ponto de lancarem ate uma linha de maquiagem inspirada no filme (Urban Decay). Aqui na Italia ja estreou ha teeeeempos, acho ate que ja saiu de cartaz e eu acabei nao assistindo no cinema porque meu marido nao gosta muito de filme doidao, mas eu soube que no Brasil estreou ha pouco tempo e la em Joao Pessoa tem ate a mafia dos ingressos, ja que pra conseguir ver o filme ou voce precisa chegar de madrugada ou tem que ser assiiiiiiiiim oh com o dono do cinema...hahaha!
A materia eh da Revista Galileu online:

Referências para você entender Alice, de Tim Burton

Um manual que te ajudará a entender e contextualizar os personagens do filme

por Mariana Lucena

A menina Alice acorda de um pesadelo e pergunta ao pai se ficou maluca. Ele mede sua febre carinhosamente e dá o diagnóstico: sim. “Mas deixe eu te contar um segredo: as melhores pessoas são”. A cena é uma das tantas que recheiam o filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, em que o diretor pode colocar para fora seu amor pela excentricidade. O escuro e macabro é o belo, a loucura é a sanidade, não se encaixar é superar os limites da sociedade. E para que você não se perca em toda essa inversão do senso comum que permeia o novo filme da Disney, Galileu preparou um manual das referências que levaram Alice às telas.

Alice Carroll, Alice de Burton

Editora Globo
Alice é pálida, tem olhos fundos e olheiras escuras, cabelos despenteados, luvas listradas de preto e branco. E, acredite, não é só no visual que ela tem a cara de Burton. Nesta versão, não é mais uma criança, mas uma jovem esquisita de 19 anos que não se encaixa em lugar algum. "Ela não se encaixa no mundo nem na idade que tem. Há uma certa tristeza em Alice, e eu me identifico muito com ela ", já afirmou o diretor.

O pai de Alice
A grande inspiração de Alice, e o homem que a ensina que “as melhores pessoas são meio malucas”, é seu pai Charles. O nome do personagem é uma homenagem a outro “pai” de Alice, o autor de Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll, que na verdade se chamava Charles Lutwidge Dodgson.


A Rainha de Copas

Editora Globo
Em seu livro, Carroll teve o cuidado de relacionar os símbolos das cartas de baralho com sua função na sociedade. As cartas de espadas (que no inglês são “spades”, que significa “pá”) são jardineiros. As de paus, que no inglês é sinônimo de “porrete”, são soldados. As de ouro são membros da corte e as de copas (no inglês “coração”) são as crianças reais. Seguindo essa lógica, a rainha de “coração”, explicou Carroll mais tarde, “é a incorporação da paixão desgovernada”.

A época, os costumes
Alice está imersa na sociedade vitoriana do Reino Unido. Chama-se Era Vitoriana o período que vai de 1837 a 1901, durante o qual o país foi governado pela Rainha Vitória. A época é marcada por paz, expansão do Império Britânico, desenvolvimento industrial e surgimento de novas invenções. Com os lucros da indústria, uma grande classe média teve a oportunidade de se educar e a Inglaterra deu uma guinada para o liberalismo e ampliação do direito de votar. Apesar disso, a elite dessa sociedade é conhecida por ser extremamente austera, formal e frívola, como você pode perceber nas cenas iniciais do filme.

Chapeleiro Maluco

Editora Globo
Enquanto Johnny Depp desenvolvia seu personagem, descobriu que os chapeleiros da época normalmente sofriam de envenenamento por mercúrio. A cola que eles usavam para fazer cartolas tinha um alto teor da substância – e o efeito de deixá-los lelés da cuca. Depp achou que todo o corpo do personagem devia estar afetado pelo mercúrio, não só sua mente, e, por essa razão, o Chapeleiro ganhou cabelos cor de laranja.

Mundo Subterrâneo
Para criar o visual sombrio do Mundo Subterrâneo, a equipe de Tim Burton se inspirou principalmente em uma fotografia da Segunda Guerra Mundial que mostrava uma família britânica tomando chá do lado de fora de sua casa. “Ao fundo dava para ver as construções de Londres, tudo bastante caótico”, diz o diretor de arte Todd Cherniawsky. “Isso alimentou o arco do Mundo Subterrâneo como um mundo muito contido, deprimido e com uma gama de cores desbotadas”.
Detalhe: aqui nós estamos falando de Underland e não de Wonderland. A explicação de Burton (que não fica muito explícita no filme) é a de que Alice teria entendido errado quando criança e trocado “under” (subterrâneo) por “wonder” (maravilha).

Tweedledee e Tweedledum
Editora Globo
Divulgação
Os dois gêmeos foram interpretados por um mesmo ator, Matt Lucas. Mas ele não fazia tudo ao mesmo tempo: primeiro interpretava um e depois o outro. Não podia ser diferente já que eles têm personalidades tão distintas. Os irmãos Tweedle foram, na verdade, importados de outra história, “Alice através do Espelho”. E são a imagem invertida um do outro – metáfora de Carroll para uma pessoa se olhando diante do espelho.

O exército da Rainha Branca
Uma das cenas mais ricas em referências do filme é a cena da batalha final. Vale reparar em duas coisas: o chão onde a batalha acontece é uma imitação de um tabuleiro de xadrez e o exército da rainha branca luta com armaduras de peças do jogo. A cena é uma alusão ao jogo de xadrez que, no livro, Alice estaria jogando todo o tempo. No livro, você consegue conferir as ilustrações em que Carroll descreve cada ação de Alice no decorrer da história como movimentos de peças do jogo.

Entao, quem ai ja viu o filme? Gostou? O que achou?

Beijos!!!

Um comentário:

  1. Ufaaaaa...Li tudinhooooo...
    mas meio loquinho esse filme nhe ! rsrs
    adorei o post amiga, eu ainda não fui ver mas ja estou combinando com umas amigas pra ver e depois comer uma bela comidinha japosena que amooooo...
    Bjs!!!

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